
Os jornalistas Eduardo Barão (Band News FM) e Laurentino Gomes (escritor do livro-reportagem “1808”) foram os convidados do terceiro painel do primeiro dia do Encontro de Jornalismo. O jornalista e professor Paulo Ramos (Fajorp) foi quem representou a Universidade com perguntas, tanto suas como dos alunos, e expondo as idéias principais, para que fossem discutidas, do painel.
No começo da palestra, Laurentino expôs como a vinda da família real, o nascimento da imprensa brasileira e a “Revolução das idéias” modificou, e estruturou, a sociedade e a mídia do país”. O radialista Eduardo Barão comentou com os alunos sua trajetória, da faculdade para o mercado de trabalho, e suas experiências profissionais.
“O rádio é a cachaça do jornalismo. Depois de picado dificilmente [o jornalista] troca de veículo”, comentou Barão ao se referir às suas experiências como radialista. O convidado comentou também, que sabe que os jovens não costumam ouvir rádio, o que considerou uma pena. “[O] rádio é um veículo muito ágil (…) o único que o acompanha nos etceteras [carro, banho e etc]”, disse ele.

Ao serem questidonados se a imprensa brasileira é atrasada, ambos concordaram que não. “Talvez não tenham a mesma tecnologia dos E.U.A, mas o fundamental é a imprensa ser livre”, declarou Barão. “A complexidade e variedade da imprensa contribuem para sua evolução”, completou Gomes.
Sobre a formação dos novos jornalistas, Barão declarou que os “novatos” não têm paciência. “Querem tudo muito rápido, não aguentam esperar e melhorar. Querem crescer muito rápido, mas não é assim”. Laurentino terminou a palestra pedindo para os alunos, jornalistas, acreditarem na profissão.Segundo ele, mesmo existindo muita disputa, sempre há espaço para os que não tem pregüiça e não se desiludem com a profissão.